domingo, 8 de agosto de 2010

É interessante como eu consigo escrever coisas completamente sem fundamento. Não, eu não consigo juntar idéias. Escrevo assim, torto. Vou tentando dar algum sentido à palavras soltas, descrevendo coisas completamente absurdas. Sim, eu voltei. Depois de algum tempo vom minha alma perdida em algum canto por aí, eu finalmente estou conseguindo voltar aos meus textos sem direção certa. Textos? Não. Não os chamo assim. Na verdade são algumas linhas distorcidas, onde se encontram palavras e idéias mais distorcidas ainda. Frases que me vem à cabeça e que - por um motivo ou outro - eu tenho a infelicidade de escrever, e tentar explicar.
Tudo isso para quê? Sinceramente eu não sei.

Não sei se escrevo intencionalmente, querendo que alguém leia, ou não. Não tenho a pretensão de que me entendam, ou mesmo concordem. Mas preciso manifestar o que às vezes - seja por medo ou receio - fica preso no baú mais fundo do subconsciente. E que ninguém percebe (talvez apenas finjam que não). Chega de me preocupar com os outros mais do que me preocupo comigo mesma. Chega de chorar, chega de gritar, chega de ficar me culpando por tudo. Chega de sofrer antecipadamente. Não sei porque complicar algo, que pode mudar em uma fração de segundos (mais calma que o mar) - e quem entende?
Fale o que quiser. Faça o que bem entender também. Chega uma hora que até mesmo o desespero cansa. E para na calçada pra respirar.

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